sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Et voilá,


Os dias passam-se, tornam-se anos, e nós já cá estamos outra vez para dizer "Agora é que é...."... tretas e mais tretas... o meu ano é em março. Quanto aos outros, sim.
Tenham um Bom Ano e quê.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Fechado para balanço.


Durante estes dias vi, conheci e vivi...atropelamentos, capotamentos, bloom, nódoa no joelho, e uns quantos gajos. Tipicamente natalício.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

domingo, 19 de dezembro de 2010

Lê-se,


Ganhei-o num concurso da rádio. Reúne-se diálogos improvisados numa leitura simples e descontraída. Parece-me bem.

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Não sei se será da época natalícia, aniversários, nascimentos, frio e chuva, mas começo a sentir falta dum urso que dê luta.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

domingo, 5 de dezembro de 2010

Revivalismos,


Entre garrafas de vinho e fondue (quase perigoso), acabou-se num serão bastante agradável a reviver alguns dos episódios que marcam a infância da minha geração.
É bom recordar momentos com cheiro. Este faz-me lembrar do terrível perfume que o meu pai usava aos domingos quando iamos jantar fora. Lembro-me que enquanto assistia, os ouvia no andar de cima a arranjarem-se. O som dos sapatos nas escadas e a voz que me chamava.
E eu só queria ver só até ao fim.

domingo, 28 de novembro de 2010

Volto a encarnar a rotina. Os meus amigos tornam-se aqueles "estranhos" que fazem todos os dias o mesmo caminho que eu. Juntos, em rebanho, tiramos aquele momento para os mais diversos afazeres: maquilhar, ler jornal, limpeza nasal, pensar na (in)feliz vida e mesmo para os mais inadaptados, partilhar esse momento com alguém via móvel. Incluo-me em todos.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Salta-me a tampa

Quando empresto as coisas e não mas devolvem como emprestei. O problema não está em devolver de forma diferente ao que foi emprestado, mas sim, o simples facto de não se ter feito referência, que à data da devolução, o bem não se encontra nas condições ditas normais.
Aconteceu com o mp3...objecto de relevância, para mim, uma vez que gosto de ir nos transportes a ouvir música. Emprestei-o, curiosamente, a um desconhecido (era a primeira vez que estava com essa pessoa) num acto de extrema simpatia. Depois de se terem passados umas semanas, achei conviniente entrar em contacto com a tal pessoa, e depois de várias tentativas consegui, com sucesso, marcar um encontro, estratégicamente num bar em lisboa. Qual não foi o meu espanto, quando, essa pessoa, me devolveu o meu mp3, faltava-lhe a tampa. Ora a tampa, não é um elemento crucial para que o objecto funcione nas perfeitas condições, mas a tampa, é um acessório que poderei classificá-lo como parte integrante do objecto. Fiquei transtornada por me ter devolvido o "objecto" sem a tampa e não ter feito quelquer referência. É o mesmo que nos emprestarem um vestido e devolvermos sem botões.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

acabo de sentir uma ideia genial a desvanecer-se.

em busca.

Procura a maravilha.

Onde um beijo sabe
a barcos e bruma.

No brilho redondo
e jovem dos joelhos.

Na noite inclinada
de melancolia.

Procura.

Procura a maravilha.

Eugénio de Andrade

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

À procura do sítio,


Isto de andar em entrevistas, tem muito mais que se lhe diga... Para além de estar sempre a falar da minha pessoa e das vantagens que a Entidade recrutadora tem em apostar em mim, há pormenores deliciosos que fazem dos meus dias algo diferente:

(encontrava-me na praça de S. Domingos de Rana/Sassoeiros, ou o que eu julgava ser. Vejo uma mãe e uma filha na paragem)

Eu: Boa tarde. Pode-me dizer onde fica a Praça de Bartolomeu Gusmão?.....

Mãe e Filha: (simplesmente nem olharam para mim, e eu não percebi o criolo entre as duas)


(avisto um tasco...locais, portanto. Desejo-me sorte.)

Eu: Boa tarde. Procuro uma praça que fica aqui perto. Chama-se Bartolomeu Gusmão... é uma empresa de "Helicopteros".
Senhor : Oh menina, eu cá me parece que não prá'qui que procura esse sítio...
Rapaz: hmm...helicopteros...... já sei...isso só pode ser pós lados do aérodromo...
Eu: pois, eu bem vi na internet a morada, mas aquilo mandou-me prá'qui...tem a certeza?
Rapaz: tenho pois, você está a pé?
Eu
: (olhando para mim mesma a pé....) sim, estou a pé.
Rapaz: então o melhor que tem a fazer é apanhar a carreira que a leva lá...que a pé ainda vai demorar ai uns 20 min.
Eu: Oh isso está fora de questão, estou atrasada e...e... tenho de ir...
Senhor: mas olhe, espere pela carreira, mas está a pé?
(novamente)
Eu: quer dizer, tenho ali o meu carro, ali a trás...
Rapaz: então, pega no carro e....
(dialogando com o senhor) Será é melhor ir por baixo..ou então ir direito à rotunda e seguir pela esquerda ou então...
Senhor: Oh...nada disso... a menina segue esta estrada de volta...sempre em frente, em direcção a Tires. É sempre em frente... Mas se quiser, eu levo-lhe lá na minha mota.
Eu: errr....deixe estar tenho ali o carro...é só voltar para trás e seguir para Tires?
Rapaz: Se esperar 15 minutos vem atrás de mim, que vou prá'quela zona.
Eu: Pois, não posso mesmo esperar...estou atrassadissima...hmm...mas muito obrigada pela ajuda.
Senhor: Mas menina eu vou lá consigo na moto e você vem atrás de mim....olhe, olhe o carro, menina, saia da estrada...

(enquanto que ia sendo atropelada por um carro)

Eu: Deixe estar, muito obrigada pela ajuda. Acho que consigo mesmo lá chegar....
Senhor e Rapaz: oh menina, mas não incomóda nada, espera aqui uns 15 minutos e vamos lá consigo....

(Sorrio e agradeço a preciosa ajuda, enquanto volto em busca do caminho certo)

Custou-me 30 minutos de atraso...mas a culpa foi minha.




quinta-feira, 7 de outubro de 2010

uma pessoa simples,

Caixa: recipiente onde se guarda items
Facto: é vantajoso para separar items
Realidade: está sempre tudo numa grande caixa comum


Lista: afazeres definidos colocados por ordem ou não.
Facto: ter de realizar esses afazeres
Realidade: faz amanhã o que poderás fazer hoje

(conclusão: nunca poderia viver sem listas nem caixas)


Lisboa tem mais encanto a pé...


On the road again.

Depois de meses que se transformaram em anos, retomei (de certa maneira imposta) a andar pela cidade sem carro.

Precisava duma forma ansiosa e quase infantil, que algo fosse acrescentado a esta apatia que me andava a consumir...a chuva veio a ajudar...parece que anda a limpar o que andei a sujar.

Os transportes públicos ajudam a passar o tempo, e distraio-me com as conversas telefónicas, ou com a kizomba que o parceiro de viagem insiste em ouvir em volume máximo. Não consegui pegar no sono durante o trajecto, para mal da minha alminha...comecei com neura o meu dia...



terça-feira, 21 de setembro de 2010

Perdi a piada,

há coisas que nos fazem fartar, outras que nos enjoam e outras que perdem a piada...

Ando sem grande vontade de... tudo!
Se conseguia viver no meu quarto, sem sair dele? Sim.

(estou irreconhecível, preciso de claves de sol a percorrerem-me as veias, preciso duma tal melodia que mal se ouve dentro de mim)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Apagão geral


Esqueci-me disto, esqueci-me de mim, e continuava a esquecer...

É tempo de acender o que se apagou em mim. O verão pôs-me a preto&branco.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Em repeat,




Já eu, tenho o pressentimento que estes dias vão ser cereja no topo no bolo.
Fiquemos com os Devo.

(Restícios)

Começou, mas não ás 7h. Óbvio!
Esta coisa de me enganar a mim mesma, é viciante: "Amanhã é que é!"

E ainda com restos de fim de semana, e com um 'triângulo bastante amoroso na cabeça'. Apetece não perder, apetece ter e abusar.
Que se lixe, se "tudo o que é demais enjoa!"