Ontem percebi que obtenho as resposta que preciso instantes antes de adormecer.

Aquele momento que sinto "é isto." e penso amanhã lembrar-me-ei exactamente do quão genial que sou. 

Mas este dia passou, e eu não me lembrei uma única vez. 

O café fechou e eu fiquei.

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Há coisas que não me canso de fazer. 

"Depois não digas que não te avisei"

Depois dos casamentos, os filhos... e depois dos filhos, as mudanças. 

À minha volta fala-se em mudar. Mudar de ali para ali. Pensa-se nas hipóteses, calculam-se sonhos e ambições, arrisca-se, ou não... vai, ou vem... o que se quer é estar. 

Por favor, não me procurem.

(porque tudo o que acontece tem a sua razão)

Depois dos casamentos, os filhos... e depois dos filhos, as mudanças. 

À minha volta fala-se em mudar. Mudar de ali para ali. Pensa-se nas hipóteses, calculam-se sonhos e ambições, arrisca-se, ou não... vai, ou vem... o que se quer é estar. 

Por favor, não me procurem. 

Aquela linha que separa, aquele momento do que vai acontecer do que aconteceu. 

Vi os faróis, e a memória que isto seria a última coisa que me poderia acontecer. E que se me acontecesse não ia doer. Olhei para ela, decidi não olhar. Na vida tens sempre duas opções. Olhei para cima e continuei pelo o meu pé até casa. 

Saudade.
De ter os acentos em ordem, de entender exactamente o que me dizem. Falso. Nao entendia e agora mais falo a linguagem universal, menos portugues, e menos me entendo. Do caos a ordem.

Sera a palavra sestavi que procuro? vamos ver. Nao. Talvez seja Povezana. Tambem nao. Agora sim, Shrani. Nem por isso. Ja entendi, so podera ser Objavi.

....cansada? estou chateada, enervada, farta...de mim...afinal nem é de ti, que a culpa não é tua. 

Gostava de aproveitar mais o eléctrico, e o jardim da Estrela, de quem me quer realmente bem, dos livros que fazem fila, e dos cafés, dos inúmeros cafés pendentes. Tenho tantos cafés pendentes, que acho que se os bebesse duma só vez dava para nunca mais dormir. Que risota! Não dormir... "dorme que o teu mal é sono", o meu mal é ser como sou, e não foste tu que fizeste assim, pior, fui eu que escolhi. Que risota! Divirto-me mais comigo, que com eles...tento pôr a culpa em mim, porque penso que é mais fácil de aceitar. Que se dane!   

Não desapareci, estou só em modo invisível...

Continuo aqui, a fazer a minha vida, que pelos vistos, é também a tua vida... e a própria ausência de noticias tuas só prova o esforço que fazes para me fazeres desaparecer. Mas por coisas da vida, que eu também desconheço, não desapareço, e pior que Deus, que está em todo o lado, sou como o Diabo, vivo entranhada em ti. Não te soltas, não te desprendes, porque a minha essência é essa: como células mutantes que mudam e transformam-se, contagiando as outras.

Porque a vida é mesmo assim, andam-me a foder a torto e a direito. Não percebo porque insistem se eu a única coisa que fodo é eu mesma. Perdem tempo comigo, há muito que não me interessas, não por algum motivo mas porque andam-me a sugar a energia, andam-me a confundir, e eu começo a estar a cansada...

Dizem que o melhor da vida são as crianças, outros dinheiro, outros equilibrio.

 Para mim, talvez seja, a familia, os amigos, os dias curtos e longas noites.

Propus-me a desmontar as camas, e a montá-las. Não é que o grau de dificuldade seja alto, mas o simples compromisso, já me deu alento. Se consigo desmontar uma cama, o céu é o limite. Com meu jeitinho, pouco delicado, consegui desapertar todos os parafusos, separar as madeiras, não arrancar as buchas. Coloquei tudo arrumado, duma maneira, desconhecida minha. Varri o chão, lavei-o com o produto especial, dei-lhe com o cheirinho. No fim, sorri de felicidade. Afinal, tinha conseguido. Afinal, eu só preciso de me contrariar e no alto do meu metro e meio, afinal até sou grande.

Não quer isto dizer, que excluo os outros factores, mas numa altura que a paciência\vontade entra em colapso com a preguiça\apatia. Não apetece, isto nem aquilo, nada me prende, lá vou andando, desta vez de transportes públicos. Sim, rendi-me a essa rede. Aos poucos, misturo-me. Custa-me tanto, estar ali. Mais uma vez, supreende, há muito tempo que não olhava ao meu redor, e que falta me fazia.

 Há quanto tempo deixei eu de acreditar nelas?

Sometimes I miss the Show

E não importa, consegui a primeira parte. Escolhi os destinos. Resta escolher o que fazer... mas esta ideia de liberdade, de solidão apetecível, o plano que se faz que nunca se cumpre, extasiam-me.

Não sei o que será melhor: se viver ao momento, ou planear, desejar, e atingir.  

Madrid-Ljubljana-Budapeste-Veneza

YES, I CAN!!!

(sem ti, e sem ti, e muito menos contigo!)

Depois de ter passado 48 horas com um ouvido entupido, não há sentimento mais aliviante o momento em que o simples assoar faz com que liberte a obstrução, e finalmente, oiça normalmente.

Tão depressa veio como foi, mas aquela sensação de mono-stereo, por um lado facilitava-me a comunicação com  o exterior, tornando-a mais fácil de suportá-la.

Ouvidos que não ouvem, hão-de ser como olhos que não veem. E, claro está, coração que não sente. 

Chamaram-me tangas, que vivo numa realidade só minha e não aceito a realidade que está à minha frente. Sempre tive um big fish dentro de mim, confesso, mas tangas, esta é nova...tão nova que ando a pensar nisto dia e noite. Tangas?! Tentei sempre não julgar as pessoas, acho que não o devo fazer, não tenho legitimidade... embora, esta minha capacidade me fuja, às vezes, tento não o fazer. Faz parte de mim, faz parte da minha essência, jogo com o jogo virado para cima, e sigo as minhas motivações. Não prejudico ninguém a não ser a mim própria, e nem sempre fico a ganhar, rebaixo-me porque sigo o meu coração, engano-me porque acredito que é mais fácil assim, mas tangas? Dá-me uma certa satisfação que façam juízos acerca de mim, certos e errados. Sim, não é fácil ser-se a minha pessoa, mas aposto que a tua vida é tão ou mais bonita de se viver que a minha.

No mesmo dia, chamaram-me pessimista. Sempre preferi evitar o bem te avisei, não é ser pessimista, é ser cuidadosa. Isto a somar ao mitra... rebelde, como o meu pai me chama.

É tão mais fácil julgarmos o que está à nossa volta, do que em nós mesmos.

Fico feliz de reconhecer as minhas fronteiras, fico ainda feliz de ser como sou.

Comecei a ver isto ontem. Claro que o cansaço e a comodidade do meu sofá falaram mais alto, e passado uma hora, já me encontrava entregue ao sono.

Prendeu-me, quanto mais não fosse, porque os diálogos são tão reais, que me identifiquei com eles. Boa luz, boa história. A Rita fantástica. Cada vez gosto mais dela.

Só quero sair do trabalho e ir a correr para casa acabar de ver.

Sim, o sol brilha, a vida, embora esteja de costas voltadas, sorrio de volta.

Espalha sorrisos, e mais sorrisos. Flores também, abraços e ...ops...parece que a primavera está ai a chegar, um pouco antes, mas que se dane, este inverno deixou-me despida!

E agora, bitch?

Quando acabei de ler isto aqui, encontro mais estes. Não sei qual o melhor.

"'Tá forte, ´tá! 'Tá forte, 'tá...."

Vou-me confinar ao silêncio, realidade, factos. Farta de me dizer "bem te avisei..."

Chega de querer "pause" ou minutos de paz na minha vida, afinal de contas sou uma guerreira, e os guerreiros vão para a guerra e espalham terror. Há sangue e nem todos sobrevivem.

Falta-me estar em forma...tudo a seu tempo.

1º passo: reconhecimento do inimigo

2º passo: reconhecimento do território

3º passo: espelhar estratégia

4º passo: atacar

5º passo: vencer

Insegurança não está no meu vocabulário.

Desisto.

Por morrer uma andorinha não quer dizer que acabe a Primavera...

 

Sinto que vai mudar em breve, para melhor, muito melhor... perdeu-se, substitui-se, ultrapassou-se.

E hoje no dia em tudo acontece, brindo a ti que já me fizeste feliz, vou-me libertar de ti e de mim. Vou. 

Lembro-me perfeitamente daquele dia que se transformou em noite, e que me fez acreditar que seria possível. É possível ser feliz, é possível fazer-te feliz! E depois acordo e vou trabalhar.

Andava desinspirada para andar por aqui...Pensei que seria bom, pensei que estava a encontrar ... como se chama mesmo? .....ahh.... paz...essa paz....mas não, veio o Homem da Pá e deu-me duas pázadas. 

Somos especiais, pensava eu...como me enganam as pessoas à minha volta, é que eu não sei. Julgava que se me confinasse à existência assim seria mais fácil, mas mesmo assim, tenho um dom. 

O dom de atrair o que não interessa. 

E de quem é a culpa? 

Só minha.

Hoje acordei com esta música e deixei-me de olhos fechados a ouvi-la. Não sei se no passado já a passei por aqui, nem fui ver...afinal, é só para não me esquecer de acordares bons.

"We're all normal and we want our freedom"

Ouvi isto:

"Só se deve quebrar o silêncio quando é necessário."

Por mim ficamos em silêncio o tempo que for preciso. Eu e os meus três amigos já fazemos muito barulho.

Tinha achado estranho tê-la visto há uns dias sem a companhia do costume, ainda mais estranho quando o o vi a ele sem a companhia do costume. Perguntei-lhe como iam as coisas e repondeu-me "Não estão bem....". Aonde isto era-me familiar?

Falei-lhe do mar de oportunidades que ai vinha, ele sorriu, está entusiasmado.

Já o olhar não mente e ele só quer aquilo que tinha.

Desconhecia a existência disto.

É possível eternizar um momento. E ao décimo quinto dia do ano novo, brindo a todos os que adicionam vida à minha vida. 

Hoje brindo à Zoe Saldana que, para além de já ter sido azul protagoniza uma cena de pancada com escovas de dentes.

A ti que me fizeste dois riscos no meu jaguar, não te desejo mal... desejo que te caia um petroleiro em cima dos cornos e que te incendeie a vida. Só.

Our mutual friends...

O outro deu-me descanso, ao outro dei-lhe abrigo, o outro dá e tira...

Tudo na mesma, portanto... 

Uma boa noite para mim!

Andam-me a mimir... até ele que foi ausente trouxe-me umas tulipas e um gouda, só porque o raio da vida é cheirosa e para me lembrar que passe o dia e eu não o viva.

Acerca da notícia da Morte do Maestro Pedro Osório,

"...tendo dirigido musicalmente palguns* programas televisivos como "Curto Circuito", "O Tempo em que Você Nasceu" e "Noites de Gala".

*Muita bom

E porque se tinha fome o Esfomeadas está em remodelação. Brevemente voltará em força. Espero.

Estou sem radar, sem bússola. Não entendo o que querem de mim, e eu não percebo o que me dizem. Falo, certamente, uma língua dum planeta desabitado, onde a única casa é a minha. O meu programa favorito é a Dor, passa em horário nobre e todos os dias assisto na primeira fila.

Como chocolate, faz-me bem à alma.