terça-feira, 17 de abril de 2012

Dizem que o melhor da vida são as crianças, outros dinheiro, outros equilibrio.
 Para mim, talvez seja, a familia, os amigos, os dias curtos e longas noites.
Propus-me a desmontar as camas, e a montá-las. Não é que o grau de dificuldade seja alto, mas o simples compromisso, já me deu alento. Se consigo desmontar uma cama, o céu é o limite. Com meu jeitinho, pouco delicado, consegui desapertar todos os parafusos, separar as madeiras, não arrancar as buchas. Coloquei tudo arrumado, duma maneira, desconhecida minha. Varri o chão, lavei-o com o produto especial, dei-lhe com o cheirinho. No fim, sorri de felicidade. Afinal, tinha conseguido. Afinal, eu só preciso de me contrariar e no alto do meu metro e meio, afinal até sou grande.
Não quer isto dizer, que excluo os outros factores, mas numa altura que a paciência\vontade entra em colapso com a preguiça\apatia. Não apetece, isto nem aquilo, nada me prende, lá vou andando, desta vez de transportes públicos. Sim, rendi-me a essa rede. Aos poucos, misturo-me. Custa-me tanto, estar ali. Mais uma vez, supreende, há muito tempo que não olhava ao meu redor, e que falta me fazia.
 Há quanto tempo deixei eu de acreditar nelas?

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